sábado, 29 de dezembro de 2012

Qual o Sentido do Ano Novo?




Qual o sentido do Ano novo?

Muitos responderão:

- O sentido está em nos reunirmos, comermos e bebermos.
- O sentido está na esperança que alçamos para o próximo ano.
- O sentido está em nos reunirmos em família.
- O sentido está em fazermos mais uma festa.

Nunca consegui entender plenamente o frenesi, a histeria social, que habita no ideário social em relação a chegada das festas de fim de ano, especialmente, as comemorações de ano novo. Um verdadeiro pandemônio toma conta de grande parcela da sociedade que, assim como no carnaval, migram para uma absoluta mudança comportamental regada por muita comida, bebida e festa. Os excessos são muitos. O que é festa para muitos, pode repentinamente, acabar em grande tristeza. Não somente a parte social da festa chama a atenção. As  idealizações individuais do que deve ser feito no próximo ano é fator hegemônico na agenda de muitos. Retrospectivas são feitas nos fazendo lembrar daquilo que passou, e, pontos são elencados para uma melhora substancial no próximo ano. Obviamente que uma sociedade globalizada e secularizada fomenta tópicos (entenda-se metas) a serem alcançados para o ano novo que mais parecem uma potencialização do ego, da vontade. Estes tópicos, são preenchidos por palavras mágicas, tais como, felicidade, saúde, paz, amor, etc,  mas que no fundo carecem de uma significação em uma sociedade dominada por um relativismo satânico. Minha intenção neste tópico, é lembrar das palavras do sábio, repetindo as em linhas gerais: "Tudo é vaidade". Todos os planos, todos os votos, todas as mudanças, todo o esforço se torna vaidade se apartado estiver Daquele que denota significado a tudo. Deus é o único que pode, literalmente, retirar-nos do frenesi social que habita nas festas de fim de ano. Deus é o único que pode colocar nossos pés no chão e fazer com que consigamos enxergar sentido em comemorarmos a chegada de mais um ano. Deus é o único que pode conceder sentido às nossas comemorações.  Meu desejo é que neste fim de ano, você não "faça a festa" porque "todo mundo faz", ou porque, "é ano novo e tudo novo se fará". Definitivamente não. Meu desejo é que no ano vindouro você possa encontrar Àquele, único Deus, Rei dos reis, Senhor dos senhores, Emanuel, que nos visitou, e nele possa encontrar sentido para sua vida e para as suas comemorações, pois  se você não encontrá-lo, indubitavelmente, as festas não farão sentido algum, a não ser um forte apelo ao consumo, à quebra de limites, ao prazer pelo prazer, como se o sentido de tudo estivesse no ato de se fazer algo...

Que literalmente, 2013 seja um ano novo. Que você reconheça que você só existe porque ele tem permitido (gratidão). Que a novidade esteja em caminharmos com Deus (fé, confiança) e que ao conhecermos a verdade, sejamos libertos do jugo pernicioso de não reconhecermos as bençãos de Deus em nossas vidas. Repito, agora, a pergunta inicial: Qual o sentido do ano novo pra você?

Para mim, é agradecer a Deus por mais um ano que me permitiu viver, e pedir que por mais um ano ele me permita gozar da vida que ele  me outorgou. 

A Deus, sempre, sejam dados, a honra, a glória, o louvor pelos séculos dos séculos, amém.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Anacronismo Tupiniquim




Cansei, fui vencido, perdi! Cansei de ficar calado. Fui vencido pelo ímpeto da verdade, perdi a paciência. A hipocrisia da nossa mídia e governo é alarmante. Por que digo isto? Pois o verão está aí, a "cervejada rola solta" e a operação Lei Seca também. O que tem de errado nisto? Se analisarmos com olhos desprovidos de criticismo, nada há de errado. É somente uma operação para tirar estes bêbados que dirigem das ruas.   Mas, se percebermos algumas nuances veremos o motivo. Acho um absurdo promover-se  a Lei Seca e ao mesmo tempo promover-se uma farra de comerciais incentivando o uso das bebidas alcoólicas.  Mais hipocrisia ainda são os incentivos fiscais às operações das indústrias de bebidas alcoólicas. A mídia, amiúde, é patrocinada por empresas do ramo, e fomentam em suas programações o consumo irrestrito de álcool aliado sempre a uma imagem de felicidade, diversão, etc. Outro fator,  pior de todos, é que estas operações Lei Seca, ainda virarão instrumento demagógico nas mãos dos governantes em função de termos eleitoreiros.

O que concluo com isto:  Precisamos de pessoas verdadeiras, precisamos de uma reforma moral. Nosso problema não é político, ideológico, social, etc. Nosso problema é ético-moral. Falta escrúpulos e responsabilidade a toda a nossa sociedade. 

P.S: Não tenho dúvidas que a Lei Seca nos outorga benefícios. Não é isto que está em jogo aqui. O que está em jogo é a hipocrisia de se restringir com uma mão e incentivar com a outra.

P.S: Não sou contrário ao uso de bebidas alcoólicas. Somente acho que deva ser incentivado o uso dentro de um contexto específico.

P.S: Sou a favor das operações Lei Seca pelos seus benefícios diretos, mas acho, também, que se deva massificar em outros polos (educação, mídia, redes sociais, movimentos sociais, etc) os malefícios do uso do álcool.

Abraços,

Marcos Vital

A Questão Bélica na sociedade Americana e os reflexos no Brasil



O mais recente massacre em uma instituição de ensino americana (cidade de Newton) fomentou, novamente, as discussões quanto à questão de uma sociedade armada, ou segundo a oposição, militarizada. É cansativo perceber que existem dois pólos ideológicos que se literalmente "duelam" nesta arena. Um defende a liberalização das armas para a sociedade dentro de alguns parâmetros. O outro, coíbe qualquer possibilidade de existir armas nas mãos dos civis. O primeiro, se coloca numa cosmovisão materialista-capitalista, o segundo, numa visão materialista-marxista.  Dados recentes, mostram que uma sociedade civil armada, não necessariamente fomenta os índices de criminalidade, mas sim, os faz reduzir. Obviamente, isto ocorre dentro de uma mentalidade cultural que nunca teremos no Brasil. O cerne da questão, se dá a partir das abordagens que este tema recebe dentro dos veículos de comunicação e dentro do eixo educacional. Aqui, devemos fazer um alarde. A manipulação midiática e educacional da abordagem da realidade baseada em ideologias antagônicas só faz a sociedade se polarizar mais em torno de uma questão fundamental. 
A partir destas afirmações gostaria de fazer algumas considerações importantes:

1º- Não devemos tratar esta questão polarizados em ideologias conflitantes.
2º- Não devemos ideologizar a sociedade baseado em nosso ideais políticos-ideológicos.
3º- Devemos fomentar um debate sincero e apartado de teorização ideológica ou de relativismo de interesse quanto a real necessidade de uma sociedade armada. (este tópico é particularmente difícil, alguns argumentarão que não podemos trabalhar fora dos limites das ideologias).
4º- Devemos entender que armas não atiram sozinhas.
5º- Devemos lutar pelo desarmamento de criminosos.
6º- Devemos lutar por um maior investimento no controle mundial do tráfico internacional de armas.
7º- Devemos entender que todo cidadão devidamente capacitado pelo organismo responsável, deveria ter direito à defesa pessoal via armamento de fogo desde que cumpra-se os critérios devidamente adotados.
8º- O armamento da sociedade civil não pode estar alijado de uma educação que defina os moldes justos de boa convivência.
9º- Paz, não é o mesmo que sociedade civil desarmada, como versa a cartilha dos pacifistas modernos. Paz, também não é sinônimo de uma sociedade armada. Paz é uma utopia social. Eu particularmente creio que o problema está imiscuído na natureza humana. o homem pode ser bom, mas também, pode ser mau. E isto nada vai mudar. 
10º- Devemos entender que as ideologias não são perfeitas e ambas podem fornecer algo de bom, mas também, coisas torpes e insensatas.
11º- Uma sociedade sem bandidos não precisa de armas, Será que temos uma?
12º- O Estado pode garantir a nossa segurança plena? Não.
13º- Famílias devidamente constituídas e alicerçadas serão piores famílias se tiverem armas? Não.
14º- Armas devem ser mantidas longe do alcance de crianças. Necessita-se de espaços estratégicos e protegidos para quem quer tê-la.
15º- As mídias, todas elas, estão polarizadas em interesses políticos-econômicos-ideológicos e passam estas polarizações em suas programações cotidianamente.

Obviamente, estes tópicos não encerram a questão. Mas, nos fornecem bases para começarmos a pensar esta questão fundamental que é a segurança social, civil. Não é desarmando nossa sociedade civil de bem que resolveremos o problema. Somente uma coalizão que envolva, governos, educação, política, moral, direitos e deveres, poderá ATENUAR (e não resolver) nossos problemas sociais. Sou a favor do armamento consciencioso. Se fulano de tal quer ter uma arma e tem responsabilidade (inúmeros critérios balizam esta responsabilidade) para isso, por que não? Por que um pai de família não pode requerer o direito de defesa bélica de sua família, ou propriedade? Não vejo nada que possa impedir isto. 

Defendo a utilização de armas com sapiência, destreza, zelo e na ocasião que se fizer necessária.

Abraços,

Marcos Vital